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Capítulo XIII - Roteiros repetidos


Até que ponto vale a pena achar que é pra sempre?!
Até que ponto vale a privar-se?!
Até que ponto vale a pena ser honesto?!






Eu por exemplo, nunca sou. Condene-me quem ousar. Contudo, sou honesta ao dizer que não sou – e você pode até não me achar confiável por isso, mas enfim: não me importo!

Impressionante como nos esquivamos dos sonhos... Incrível como não percebemos.
Por dois meses eu fiquei longe.
E com tantas noites vazias eu pude sonhar em paz. E trouxe de volta os desejos anulados por excesso de amor.

Componho-me de fragrâncias e cheiros.
Passando pelo hall de entrada, inalei o mais prazeroso e entorpecente cheiro: Quasar. Diante de mim: O principio, e o fim.
Não vi, pois a nostalgia era tamanha, que os olhos fecharam, mergulhando vagarosamente pelo triste e suave fio do passado certo, das lembranças mágicas e mensuráveis.
Como se nada no mundo conseguisse me tocar ou me ver. Eu viajei sozinha.
São alguns segundos, e tudo parece claro.
Fazem-te lembrar os anseios da tua imensa e significante existência.

Tudo o que não posso ser certamente me deixa mais feliz, e definitivamente: è assim que eu quero que seja.






São 11h11 novamente.

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