
E nessa continuidade eu vivo, eu morro
Dentro da individualidade que me assombra
Dentro do medo que me motiva
Dentro da obsessão que me remeto
Permaneço aqui por motivos desconhecidos
Por sentimentos e ações desconhecidas
Sem metragem ou sincronia
Apenas por estar aqui
Presa na injustiça do desentendimento
Presa na amplitude do egoísmo
Presa no renascimento
Presa no conforto do meu eu
E ainda que não queira, quero
E ainda que descomplique, complico
E ainda que me espelhe, repilo
E ainda que escreva, confundo.
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