Jamais olho nos olhos, mas hoje, deixei que viajasse através deles para o fundo da minha alma. Nessa viagem, escutei uma composição nova, um aviso do coração de que aquela dança não poderia ser dançada novamente.
Perdi o compasso, lutei para não dormir, pois se o fizesse, esqueceria os pormenores que me impediam de adormecer. Despertei com dor na ponta de todos dos dedos e entorpecida pela amargura.
Forço aqui, as palavras e os sentimentos, sempre questionando...
o sofrimento se faz necessário?
o sofrimento se faz necessário?
Reforço lá, que está perdendo a graça viver assim...
de forma tão previsível!
de forma tão previsível!
Anseio ser, novamente,
como um dia você imaginou.
como um dia você imaginou.
E preferia,
nunca ter escolhido.
nunca ter escolhido.
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