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Anual












Senta,
aqui do meu lado,
e professa as boas vindas de amanhã.

Senta,
ao lado meu,
e sussurra memórias que não valem à pena serem lembradas.
Senta,
diante de mim,
e aponta o vento pelo qual devo velejar.

Senta,
em minha frente,
e decifra a brisa forasteira que corta o futuro.

Senta,
onde não possa lhe ver,
e me diz, pela última vez, quem de fato eu sou.

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