Nunca ando distraída.
Atraio-me por qualquer movimento no cenário que estou inserida.
Vejo, percebo, procuro.
Acho!
Encontrei em uma calçada movimentava fragmentos de uma obra que desfiz. Pedaços de uma lembrança que, soprei sutilmente ao vento, há vidas atrás.
O tempo agride qualquer invenção produzida pela memória. Nesse caso, a arquitetura voltou a seu estado original, delicadamente nostálgico...
Lamento o disfarce e o questionamento silencioso. Lamento, pois, ainda que conheça o pretexto, não posso saná-lo.
E o que fica de nada?
A curiosidade, sempre ela.
A pretensão, (des) pretendida.
O carinho, defeituoso.
O passado, que nunca existiu.
Bendito ou maldito tempo, que só nos deixa duvidas, questionamentos e saudades
ResponderExcluirAmo seu cabeção