São 11h11 novamente.
Novamente acontece, novamente as coisas passam diante de mim e dessa vez Maria, eu juro que não procurei. Pela primeira vez estou realmente disposta a cumprir as promessas recentes. Contudo, as evidencias me perseguem e me fazem mudar de rota.
Novamente acontece, novamente as coisas passam diante de mim e dessa vez Maria, eu juro que não procurei. Pela primeira vez estou realmente disposta a cumprir as promessas recentes. Contudo, as evidencias me perseguem e me fazem mudar de rota.
Os vestígios brotam diante de mim, em forma de papeis, esquecidos inconscientemente em lugares que certamente eu irei procurar.
Como um pedaço de papel pode fazer tanta diferença? Como um substantivo próprio faz tanta diferença? Como seis números podem fazer tanta diferença?
Me auto-diagnostico. Opero-me, faço cortes com minhas próprias navalhas, abro feridas. Mas, na hora de fechá-las a linha sempre acaba. Fecho ponto a ponto, um ponto por vez, em dias diferentes.
Hoje, acredito ter fechado totalmente a minha ferida maior, o corte está totalmente costurado com a mais forte das linhas: a razão. Descobri o remédio que acelera a cicatrização. Me medico, todas as noites, na esperança de suavizar a marca e de não perceber que um dia esteve em mim.
Sinto que sua omissão é necessária.
Sinto que minha falha é necessária.
Sinto que nosso afastamento é necessário.
Sinto que minha falha é necessária.
Sinto que nosso afastamento é necessário.
Para que?
Ainda não sei.
Ainda não sei.
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