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Capítulo XVIII - Aventura pré-produzida

O ‘talvez’ acaba com qualquer certeza.
Um ‘tanto faz’ embaça qualquer reflexo nítido que a sua lembrança tenta produzir.
Desde o começo você tenta não virar. Para um pouco.

Opções...

Ainda que não as tenha, ela fabrica. Produz! Induz! Seduz!
Por quando tempo privou-se de suas vontades? Traiu-se? Anulou-se?

Sinto a sua liberdade aflorar em meu peito. Sinto a sua liberdade libertar.
Sinto o gosto amargamente doce do vento batendo na minha face. O gosto insaciável da solidão.

Estou dançando na estação vazia, cantando para os trilhos gélidos da madrugada.
E onde você está Maria?!
No sentindo contrario, em outro vagão?

Depois que ela fez amizade com o passado, tudo começou a se acalmar. A busca, as lutas acabaram por acabar.
Passou. Assim, simples em uma palavra, em um sentido. Largou de mão, deixou para lá. Um dia acordou mal-humorada e decidiu por fim em sua peripécia.

3 comentários:

  1. Muito bom! Gostei. LIberdade é sempre +: sentimento para poucos


    Bjs

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  2. Gostei do novo blog, um papel de parede cheio de desenhos hipnóticos, o conteúdo é melhor ainda

    Boa escolha

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  3. Prof!!! É antigo! É o meu primeiro blog, só o layout que é novo.

    adorei q vc passou por aqui!

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