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Capítulo IX – DES - Rotina

Tenho o costume de parar no meio do dia.
Tenho o costume de pular páginas, acelerar o tempo, ainda que seja inconscientemente. Dessa vez julgo necessário pular capítulos.

Eu a vi. Foi de longe, foi de perto. De bem perto, mais perto do que gostaria.
Senti um tremor, e um frio incontrolável na barriga...

Eu estava com medo!
Mais uma vez...

Outro dia uma pessoa me disse algo sobre deixar marcas. E sabe, diante daquela situação infantil, foi à única coisa que me veio à cabeça: Deixei a minha marca!
Pois, se eu não a tivesse feito, aquela mulher não me analisaria com tanto ódio no olhar. Não me observaria como intuito de encontrar defeitos, imperfeições.

Maldito dia, que resolveu por conta-própria me deixar... Mal sabia ele, o estrago que me faria, ou melhor, o estrago que eu faria a ele.

Não importa quantas elas sejam, não importa por quanto tempo fiquem, ou durem... Não importa! Se de fato existirem, certamente saberão , que ainda vivo dentro dele com a mesma intensidade e força com que cheguei.

Desejo o bem.
Desejo que ele seja feliz, por mais improvável que isso possa parecer.

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