
Hoje escolhi falar do passado, de um passado que a pouco inventei.
Percebi que por maior e tamanha que seja a minha mentira, não posso esconder o que sinto, no caso, o que senti.
Desde o primeiro momento eu soube o que queria. Nada de pensamentos longos, não acredito que dêem certo. Gosto do breve, do logo, do hoje.
Sabia o que estava fazendo, o que queria fazer. E desde então o cinza passou a ser parte do meu futuro, ainda que não soubesse.
È confuso pensar que no passado eu sabia do futuro e hoje sei o quero do passado, são confusas as palavras que escrevo, tanto quanto a doença que tenho, o sentimento maluco de não querer viver hoje.
Somos amantes, o passado e eu, disso não tenho dúvidas.
Está claro que não tem influências, sempre quis o que tive, e nunca o que vou ter. Sempre me abriguei em casos mal-resolvidos, em pessoas não conhecidas, em lugares não visitados. Sempre andei ao lado do negativo, repelindo o positivo para lá.
Aprendi outras línguas, roubei um dragão, acorrentei almas, me apaixonei pelo presente, me cassei com o futuro e fui condenada pelo pecado. O inacabado, um processo anterior ao momento em que se fala, mas que se prolongou...
Assim fiz como os meus passados, entretanto não quero que saibam. Não deixarei que me vejam modificada pelo tempo, quero que guarde de mim o sorriso infantil que tive ontem por não saber o que responder as suas tolas perguntas.
Por fim, peço desculpas pela imaturidade perpétua.
Percebi que por maior e tamanha que seja a minha mentira, não posso esconder o que sinto, no caso, o que senti.
Desde o primeiro momento eu soube o que queria. Nada de pensamentos longos, não acredito que dêem certo. Gosto do breve, do logo, do hoje.
Sabia o que estava fazendo, o que queria fazer. E desde então o cinza passou a ser parte do meu futuro, ainda que não soubesse.
È confuso pensar que no passado eu sabia do futuro e hoje sei o quero do passado, são confusas as palavras que escrevo, tanto quanto a doença que tenho, o sentimento maluco de não querer viver hoje.
Somos amantes, o passado e eu, disso não tenho dúvidas.
Está claro que não tem influências, sempre quis o que tive, e nunca o que vou ter. Sempre me abriguei em casos mal-resolvidos, em pessoas não conhecidas, em lugares não visitados. Sempre andei ao lado do negativo, repelindo o positivo para lá.
Aprendi outras línguas, roubei um dragão, acorrentei almas, me apaixonei pelo presente, me cassei com o futuro e fui condenada pelo pecado. O inacabado, um processo anterior ao momento em que se fala, mas que se prolongou...
Assim fiz como os meus passados, entretanto não quero que saibam. Não deixarei que me vejam modificada pelo tempo, quero que guarde de mim o sorriso infantil que tive ontem por não saber o que responder as suas tolas perguntas.
Por fim, peço desculpas pela imaturidade perpétua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário